Invista em imagens em movimento: o audiovisual está cada vez mais em alta

Já disseram que o jornal e a revista estavam com os dias contados por causa da internet, mas nunca falaram nada dos textos, da escrita. Já falaram que o cinema deixaria de existir por causa da TV, mas nunca falaram nada dos filmes. Não cansam de anunciar a morte da TV, os culpados da vez seriam os serviços on demand como o netflix.  Percebe que falam que os meios vão sumir, mas, jamais ousam falar sobre o fim dos conteúdos? É sobre isso que quero falar hoje.

Na história dos meios de comunicação sempre falaram que o surgimento de um novo meio faria outro desaparecer. Mas não foi o que aconteceu até agora, muito pelo contrário, houve um incentivo para que os meios buscassem diferenciais, se reinventassem. E com isso os conteúdos por eles veiculados também tiveram de se adaptar.

E as pessoas curtem. Não só porque também são adaptáveis, mas porque a grande maioria delas não consegue viver sem acesso aos meios de comunicação.

E o que falar do audiovisual?

A televisão, por exemplo, está presente em 96,8% dos lares brasileiros, segundo IBGE (2017), e continua como a principal fonte de informação da população para 51,8%, de acordo com uma pesquisa da CNT/MDA (2017). É natural que estando por todo lugar, os meios bebam nesta fonte e passem a incorporar suas características, até para dividir audiência ou tentar “sequestrar” de vez seu público.

As empresas que não se aproveitam das possibilidades que os meios, com suas mais recentes características, proporcionam perdem credibilidade, seguidores, lovers. Todas as redes sociais que começaram apenas permitindo a publicação de textos ou imagens estáticas, hoje priorizam vídeos. Até 2019, 80% do tráfego na internet será de conteúdo audiovisual. Pelo menos é o que revela uma pesquisa encomendada pela Cisco Systems.

Os motivos são vários:

Um deles é que boa parte da população mundial nasceu após o surgimento do cinema e da televisão e é acostumada aos seus conteúdos.

Outro tem relação com a credibilidade. Informações repassadas por vídeos parecem ser mais verdadeiras que aquelas que só ouvimos ou lemos, afinal estamos vendo as imagens em movimento, então aquilo “realmente” parece existir.

E talvez um dos mais importantes tenha a ver com a cognição, com o aprendizado. Segundo a WorldStrem (2018), usuários de internet retém 95% das informações quando assistem a um vídeo e apenas 10% quando somente leem textos. O processo de retenção da informação já era discutido pelo psiquiatra norteamericano William Glasser, que desenvolveu a chamada pirâmide de aprendizagem. Segundo aquele estudo, retemos 50% das informações que vemos e ouvimos, ou seja, daquilo que temos acesso pelo meio audiovisual. Nas demais mídias a retenção é menor.

Outras pesquisas relacionam, ainda, a importância do vídeo no processo de decisão de compra. Que o comportamento do consumidor mudou muito nos últimos anos todos sabemos. Mas que cerca de 80% das pessoas dizem serem convencidas a comprar um produto ou serviço depois de assistir a um vídeo parece novidade (STATE OF VIDE MARKETING). E olha que interessante: 90% dos internautas dizem que vídeos de produtos os auxiliam durante o processo de decisão de compra (FORBES, 2017).

Se falarmos da produção de vídeos, os dados são ainda mais assustadores. No Youtube a produção de vídeos corporativos cresceu 99% e no Facebook o número ultrapassa 250%. Os dados refletem o período de 2016 e 2017, e são de uma pesquisa do DealMaker, braço da Tubular Labs que atua com medição e análise de vídeos.

Há ainda outras informações importantes sobre vídeos para web. No Facebook, por exemplo, 85% dos vídeos são assistidos sem som (DIGIDAY, 2016). Mais da metade dos vídeos na internet são visualizados por dispositivos móveis e os homens gastam 40% de tempo a mais do que as mulheres assistindo a vídeos online (WORLDSTREAM, 2018).

Mas você sabe como produzir bons vídeos para web? Não basta procurar tutoriais na internet, ter um bom equipamento, uma ideia legal e sair produzindo. É preciso estratégia, planejamento, roteiro, qualidade técnica etc.

Aqui poderíamos ficar falando sobre N fatores, características, dicas. Principalmente porque dezenas de pesquisas foram lançadas de 2017 pra cá sobre o assunto. Abaixo alguns links com dados utilizados neste texto.

https://digiday.com

https://marketingdeconteudo.com

https://tubularlabs.com

https://offers.hubspot.com/beginners-guide-to-video-marketing

https://wordstream.com/blog/ws/2017/01/05/social-media-marketing-statistics

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